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Conheça a Distimia: mau-humor, irritabilidade, baixa autoestima. Parece familiar?

Você provavelmente conhece alguém que quase sempre está de mau-humor. Alguém que a maioria das pessoas considera uma pessoa com baixo astral, pessimista, fatalista. Pouca gente sabe que esse tipo de comportamento pode não ser traço de personalidade, mas de doença.

Se essa pessoa, no caso, é você, e esses fatores de “personalidade” estão associados a baixa auto estima, muita cobrança pessoal e falta de ânimo, pode ser que você sofra de algo chamado Transtorno Depressivo Persistente, ou como popularmente se fala, de distimia.

Diferente da depressão, digamos “comum” que mostra sinais no comportamento, a distimia é mais branda e infelizmente mais duradoura. Esse fator normalmente dificulta o diagnóstico, por que muitas vezes associamos a patologia a uma questão de personalidade, o que não é o caso.

Então se você quer saber mais sobre a distimia e questões pertinentes a essa doença como sintomas mais comuns e a hora de procurar ajuda, seja para si mesmo ou para alguém próximo, esse artigo é para você. No decorrer do texto explicaremos com mais detalhes. Boa leitura! 

O que vem a ser distimia?

A distimia é uma forma de depressão crônica cuja origem ainda não se sabe ao certo. Sua causa pode estar ligada a fatores naturais, genéticos e ambientais, ou seja, através da hereditariedade, da fisiologia e dos ambientes cotidianos, nós podemos ter maior ou menor chance de desenvolver distimia.

Em resumo, a doença está associada a sentimentos e comportamentos negativos constantes. A permanência dos sintomas por um período de dois anos já caracteriza o quadro de distimia, mas como raramente o portador reconhece o problema a patologia pode durar muitos anos ou mesmo décadas.

Geralmente a distimia está vinculada a perda de interesse com o cotidiano. Diferente da depressão, o portador de distimia consegue se manter funcional e realizar suas obrigações, mas nunca com ânimo e em busca da melhor performance.

O senso autocrítico faz com que as opiniões acerca de si mesmo e a autoestima baixa sejam um prisma para a forma como se vê o mundo. Daí que o desinteresse, isolamento e negativismo comuns da doença tomam forma perante as situações, pessoas e ambientes no geral.

Quando procurar ajuda?

Para começar a saber quando o problema precisa de solução é necessário identificá-lo primeiro, ou pelo menos suspeitar da sua presença. A primeira coisa a saber é que os sintomas da distimia são parecidos com a depressão crônica, porém mais sutis.

Temos que entender que estar irritado, impaciente ou mesmo triste, embora seja comum, não é um padrão natural das pessoas. Mesmo com muita coisa de errado no cotidiano, podemos manter uma certa neutralidade a maior parte do tempo.

Uma vez que sentir-se feliz, empolgado ou pelo menos um pouco motivado, deixam de ser rotina, o sinal de alerta deve ser ligado para prevenir que as coisas tomem rumos piores do que deveriam. Portanto, os seguintes sintomas podem ajudar a identificar a distimia, tanto em você quanto em quem você ama.

  • Mau humor constante
  • Pensamentos ruins
  • Pensamentos fatalistas
  • Autoestima baixa
  • Dificuldade na tomada de decisões
  • Tristeza rotineira
  • Insônia generalizada
  • Perda de interesse em atividades cotidianas
  • Falta de concentração
  • Sentir-se inútil
  • Alterações no apetite
  • Pouca energia
  • Desesperança
  • Culpar-se por coisas que não estão no seu controle
  • Isolar-se de amigos e parentes próximos
  • Tendência ao uso de drogas ou álcool

Algumas práticas e atitudes podem ajudar a lidar com sintomas e amenizá-los, como ter um hobby, um grupo de amigos que se reúne para realizar alguma atividade. Prática de exercícios físicos, fazer yoga ou meditação também podem ser úteis.

Mudar a forma de ver o mundo também é bastante benéfico. Para isso investir em você e no seu autoconhecimento pode ser a melhor saída, também conversar com pessoas próximas, expor suas opiniões e melhorar suas referências são coisas essenciais.

É claro que essas práticas nunca poderão substituir um tratamento profissional adequado, por isso consultar-se regularmente com um psicólogo ou psiquiatra deve ser prioridade. O suporte médico indicado poderá buscar a origem do problema e as melhores alternativas para tratá-lo.

Por enquanto é isso. Continue cuidando de si e dos seus da melhor forma possível. Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil e aproveitamos para te convidar a dar uma olhada em nossos outros artigos e vídeos com mais dicas e informações sobre como lidar com a sua saúde mental.

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